
11 Out Rocío Márquez e Bronquio estreiam o espetáculo ’Tercer Cielo’ no Misty Fest com 2 datas em novembro
Rocío Márquez regressa a Portugal no mês de Novembro para estrear ’Tercer Cielo’, o multipremiado álbum que partilha com o DJ e produtor Bronquio. O duo atua a 8 de novembro no Cine-Teatro Louletano, em Loulé, e no dia 10 de Novembro no Teatro São Luiz, em Lisboa. Os dois concertos estão integrados no Misty Fest.
A cantaora andaluza Rocío Márquez é uma das maiores vozes do flamenco contemporâneo. A sua discografia deixa evidente o amor pela tradição deste género, mas também a necessidade de ampliar os seus limites, explorando melodias, instrumentação, e novos arranjos e letras.
Destacou-se ainda cedo na carreira, em 2008, ao receber a lendária Lámpara Minera – a mais importante distinção no mundo do flamenco. Desde então atuou dos mais emblemáticos palcos internacionais, colaborou com artistas de renome, como Jorge Drexler, e editou cinco álbuns de estúdio, sempre muito bem recebidos pelo público e pela crítica. A partir da estreia em Aquí y Ahora (2009), os seus trabalhos seguintes – ‘Claridad’ (2012), ‘El Niño’ (2014), ‘Firmamento’ (2017) – são a crónica de uma descolagem.
Em 2019, Márquez lançou o marcante Visto En El Jueves, disco que reinventa cantes antigos, diferentes palos e música popular espanhola. O álbum arrecadou o prestigiado prémio Les Victoires du Jazz na categoria Melhor Álbum de Músicas do Mundo e contou com apresentações em vários palcos portugueses, de onde se destacam Águeda (Festim, 2019), Lisboa (CCB, 2020), Porto (Casa da Música, 2020), Funchal (Teatro Municipal Baltazar Dias, 2021), Lagos (Centro Cultural de Lagos, 2021) e Braga (Theatro Circo, 2022).
A fase seguinte na carreira da cantaora espanhola chegou em Maio de 2022, com Tercer Cielo, álbum concebido em colaboração com o produtor de música eletrónica Bronquio. O ponto de partida do novo trabalho é o flamenco. Encontram-se estruturas rítmicas, líricas e melódicas de bulerías, rumba, pregón, seguiriyas, tangos, garrotín, milonga, debla, toná, soleá ou verdiales. Cada um destes palos é depois trabalhado segundo diferentes estilos de música electrónica, como o techno, o electro ou o break. O resultado é uma colisão eletrizante entre o passado e o futuro, que transcende géneros musicais e foi apontado em Espanha como um dos álbuns do ano, “destinado a marcar uma era’ (El País, Jun 2022).
“Terminado o espetáculo, percebi imediatamente que tinha assistido a algo revolucionário e que marcará certamente o flamenco e a música espanhola nos próximos anos.”
Jorge Pinto in Comunicade Cultura e Arte, 2022
“Este álbum vai mudar as coisas. Será uma referência e ponto de partida. (…) É um rio que te carrega, te submerge, que te mergulha e se aprofunda e te arrasta pelos seus meandros com o seu fluxo de ideias que carregam raízes antigas mas que soam como água límpida.”
Jornal elDiario.es, 2022
08 NOV CINETEATRO LOULETANO
21H00
15€
10 NOV SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
21H30
12€ A 25€