Com 18 álbuns editados e inúmeros concertos em todo o mundo, Cristina Branco é uma verdadeira embaixadora da cultura portuguesa. A música tradicional é a sua principal raiz estética mas a influência do jazz, da literatura e dos músicos com quem partilha o palco, imprimem à sua arte um cariz universal e um encanto sublime.
A sua obra é um enorme contributo para a divulgação e defesa da música, da língua e dos autores portugueses. No seus discos, Cristina dá voz a diferentes gerações de autores como António Lobo Antunes, Maria do Rosário Pedreira, José Afonso, Manuela de Freitas, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Pedro da Silva Martins, Mário Laginha, Teresinha Landeiro, Jorge Cruz, Francisca Cortesão, entre muitos outros.
Inicia o seu percurso artístico na Holanda com ‘Cristina Branco in Holland’ (1997), álbum que acaba por transformar-se num verdadeiro sucesso naquele país. Nos anos seguintes o seu nome ressoa por toda a Europa, com datas esgotadas em inúmeras cidades. Os seus trabalhos seguintes, ‘Murmúrios’ (1998) e ‘Post-Scriptum’ (2000) reforçam este bom momento e Cristina é galardoada com dois Prix Choc pela revista Le Monde de La Musique.
Seguem-se ‘Abril’ (2007), um álbum com versões de canções de José Afonso, ‘Kronos’ (2009) e ‘Fado Tango’ (2011), o icónico décimo álbum de estúdio, que apresenta colaborações com vários autores portugueses de renome e que prenuncia o renascimento artístico de Cristina, que chegaria alguns anos mais tarde com ‘Menina’.
Considerado o Melhor Disco do Ano pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), ‘Menina’ (2016) é o primeiro capítulo de uma trilogia que inclui ‘Branco’ (2018) e ‘Eva’ (2020). Nestas obras, Cristina Branco reúne colaborações invulgares, que cruzam estilos e géneros, resultando em interpretações únicas e inovadoras do fado.
Em 2022 – ao celebrar o seu 25º aniversário de carreira – Cristina Branco contou com mais de 40 concertos por toda a Europa e lançou ‘Amoras numa Tarde de Outono’, álbum em colaboração com o pianista João Paulo Esteves da Silva.
O mais recente ‘Mãe’, disco editado em setembro de 2023, é uma sentida homenagem ao Fado. O disco tem sido recebido calorosamente com plateias esgotadas, num notável percurso nacional e internacional, com datas em Bogotá, Lima, Santiago do Chile, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Liubliana, Dortmund, Hamburgo, Porto, Lagoa, Ílhavo, Lisboa, Braga, Paris, Bordéus, Zurique, Espanha, Panamá, Holanda e Bélgica. Em “Mãe”, a cantora é acompanhada pelos músicos Bernardo Couto na guitarra portuguesa, Luís Figueiredo no piano e Bernardo Moreira no contrabaixo.
Em 2024, Cristina Branco associa-se às comemorações dos 50 anos do 25 de abril numa emocionante digressão, trazendo aos palcos o disco “Abril”, uma manifestação autêntica do respeito e admiração por José Afonso.
CRISTINA BRANCO CANTA JOSÉ AFONSO
A escolha cuidadosa das músicas em “Abril” é um reflexo da intensa ligação de Cristina Branco com a obra de José Afonso. Em concerto, a cantora irá revisitar as 16 faixas do álbum, incluindo temas emblemáticos como “Menino d’Oiro”, “Venham Mais Cinco”, “Redondo Vocábulo”, “A Morte Saiu à Rua” ou “Índios da Meia Praia”. Um alinhamento que irá, certamente, proporcionar uma experiência ao vivo absolutamente inesquecível.
AMORAS NUMA TARDE DE OUTONO, COM JOÃO PAULO ESTEVES DA SILVA
Cristina Branco e João Paulo Esteves da Silva reuniram vivências únicas ao vivo, vistas e ouvidas por públicos distantes. Surgiu assim a génese de ‘Amoras numa Tarde de Outono’, um álbum que procura registar, como um documento fotográfico, o trabalho que o duo vem tecendo em palco nos últimos 20 anos.
PRESS QUOTES
‘É possível ouvir este disco como se de um bailado se tratasse (…) O resultado é sempre surpreendente. E belo, há que dizê-lo.’ Time Out, 01.10.23
‘O disco novo de Cristina Branco leva o título de “Mãe”. (…) É, mais uma vez, um diamante. (…) Branco regressa ao fado tradicional e conserva o que é fundamental: a verdade.’ Valter Hugo Mãe, in Notícias Magazine, 08.10.23
‘O fado foi a sua “porta de entrada” na música, mas Cristina Branco diz que levou 26 anos para chegar à sua essência. Mãe, o disco que assinala esse encontro (…)’ Público, 21.10.23