07 Jul Boas-Vindas a Luca Argel!
Luca Argel é o mais recente artista a integrar a Locomotiva Azul. Em plena digressão do aclamado ‘Sabina’, Luca Argel é dono de uma sonoridade própria, uma fusão cativante de ritmos brasileiros, como samba e bossa nova, com influências da música popular portuguesa. Com sua voz suave e letras poéticas, Luca Argel conquista o público com sua autenticidade e carisma. O management do artista continua a cargo de Ana Paulo que passa também a integrar a equipa da agência.
PRÓXIMO CONCERTO:
8 DE JULHO | OVAR
Parque Urbano de Ovar
17h00
Luca Argel é um músico, poeta e escritor brasileiro com uma sonoridade própria, que tem dedicado o seu trabalho a uma investigação profunda sobre as raízes do samba e as suas conexões com a herança colonial portuguesa.
Em 2016 edita o seu álbum de estreia “Tipos que tendem para o silêncio”, a que se segue “Bandeira”, em 2017, e “Conversa de Fila”, em 2019, ambos muito elogiados pela inteligência das letras e a doçura da voz. Em 2021, regressa às edições com o aclamado “Samba de Guerrilha”, que resgata a história política do samba, dos seus protagonistas e do papel preponderante que desempenharam na luta contra a escravatura, o racismo, a pobreza e a ditadura militar. Foi destacado como um dos discos do ano de 2021 pela Blitz.
Desde que chegou a Portugal, Luca Argel abriu os braços e a voz ao cruzamento artístico e a parcerias musicais, que têm sido marcos no seu percurso: com Ana Deus no projecto “Ruído Vário”, em colaboração na composição de canções nada óbvias com o músico e DJ portuense, Keso e, mais recentemente, com A Garota Não, emocionou o público e a crítica com o single “Países que ninguém invade”. No cruzamento disciplinar, destaca-se a colaboração com a actriz Nádia Yracema e o ilustrador António Jorge Gonçalves, na criação do espetáculo, ainda em digressão, Samba de Guerrilha.
Com o single “Peça desculpas, senhor Presidente” (2023), Luca Argel abre o mote para o novo disco de originais: “Sabina”, um disco inspirado no candomblé e na história do Brasil. É dirigido ao “corpo encantado das ruas” e aos atores e atrizes da vida quotidiana onde a História se desenrola, constrói e disputa para lá das narrativas oficiais. “Sabina”, como personagem e lenda das ruas, é símbolo das tensões da pós-abolição e do racismo que se lhe segue, e ao mesmo tempo um exemplo de uma solidariedade popular pouco estudada e relatada, mas que marca indelevelmente o rumo das sociedades em que vivemos. Quem narra os acontecimentos é o historiador brasileiro Luiz Antonio Simas.
O espetáculo combina sonoridades afro-brasileiras eletrificadas, que piscam o olho ao rock, ao funk e, claro, ao samba. Igualmente carregado de poesia e mensagens, Sabina é talvez o trabalho mais solar e dançante que o Luca Argel já concebeu até hoje.
‘No caminho das histórias, nos enredos do quotidiano, na disputa das invisibilidades, tudo se encaixa, articula e dialoga na narrativa de Luca Argel, um dos músicos mais comoventes, desafiantes e inventivos com quem temos o privilégio de partilhar este tempo’
João Mineiro, in Rimas e Batidas (23.02.23)